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Igreja e Mídias Digitais um convite ao diálogo

II Seminário Diocesano de Comunicação Com o avanço das transformações sociais, econômicas, cultural e, sobretudo tecnológica, a Igreja passou a olhar as mídias digitais com um novo olhar. “As mídias digitais abriram caminhos para o encontro e o diálogo entre as pessoas de diferentes países, culturas e religiões” (DC – 175). A...

II Seminário Diocesano de Comunicação

Com o avanço das transformações sociais, econômicas, cultural e, sobretudo tecnológica, a Igreja passou a olhar as mídias digitais com um novo olhar. “As mídias digitais abriram caminhos para o encontro e o diálogo entre as pessoas de diferentes países, culturas e religiões” (DC – 175). A presença da Igreja neste ambiente digital é parte do incentivo e da afirmação de que o testemunho e anúncio do Evangelho devem está inserido neste novo contexto. Tendo a convicção de que as mídias digitais não substituem a vida comunitária, pastoral e sacramental, mas pode ampliá-la, nos oferecendo maiores “possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos” (DC – 176).

As novas formas, códigos e as linguagens da comunicação em seus diversos meios é um grande desafio para toda a Igreja, devendo está inserida sem perder sua essência. Os novos meios de comunicação, sobretudo Internet é portadora de uma nova cultural, ou muitas vezes reafirmadoras de antigas culturas e tradições. “As redes sociais dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações, seja no universo do trabalho, da educação, do lazer, da cultura, da arte, como também da religião” (DC -178).

O mundo virtual permitem novos encontros, possibilidades, onde a fronteira não é limitada, mas aberta. A essência da rede digital é a sua conectividade. “A interatividade das pessoas com as mídias, caracterizada pela autonomia e pelo protagonismo, exige cada vez mais relações de respeito, diálogo e amizade marcadas pelo espírito colaborativo e cooperativo. Se houver respeito pela dignidade humana e diálogo, compreensão e tolerância, as relações sociais mediadas pelas novas tecnologias podem chegar a construir amizades autênticas” (DC – 180). O mais moderno campo de evangelização é o mundo das tecnologias, da interação, da conectividade, a chamada ALDEIA GLOBAL, “onde todos estão sempre conectados e participam na construção das informações. Essa atitude participativa e colaborativa é fundamental para a renovação das ações comunicacionais na Igreja” (DC – 183).

Esse mundo virtual, aldeia global tem uma característica bem peculiar: a liberdade de expressão e o acesso livre às informações. “As redes sociais digitais, contudo, podem ser um instrumento político e econômico, com base no acesso ou não às novas tecnologias da comunicação. A brecha entre os beneficiários dos novos meios de informação e expressão não pode converter-se em outra fonte de desigualdade e discriminação. A internet também levanta interrogações éticas acerca de problemáticas como a privacidade, a segurança e a credibilidade dos dados, os direitos autorais e a lei de tutela das propriedades intelectuais, a pornografia, os sites que instigam o ódio, a disseminação de boatos, a representação de homicídios sob a aparência de notícias e muito mais. A Igreja tem a missão de formar, sobretudo, os agentes pastorais, para uma postura crítica e uma atuação segundo os valores éticos e cristãos” (DC – 185-186).

Há inúmeras possibilidades pastorais presentes na cultura digital, mas em meio a tantas informações, onde a Igreja pode está inserida? Lembremo-nos de Jesus que vendo as multidões, teve compaixão, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Eis a chave-mestra para o trabalho pastoral nas redes digitais: Dialogar.  Entender que o diálogo é um caminho de mão dupla e que devo está atento sempre a escutar e falar. “O ambiente digital é uma fonte de informação para a ação evangelizadora da Igreja. É possível encontrar inúmeras fontes de informação e de documentação sobre a vida eclesial que podem servir de subsídio para as práticas da catequese. A Igreja é chamada a exercer uma ‘diaconia da cultura’ também digital. É preciso favorecer formas de encontro, diálogo e debate em sites e fóruns” (DC – 188-189). A vida litúrgica, comunitária, a organização diocesana, paroquial e comunitária pode ser aprimorada com o recurso das tecnologias digitais. Cabe às comunidades, paróquias e dioceses construir criativamente espaços e plataformas digitais próprios, que correspondam às necessidades locais do povo de Deus.

Sendo assim a Pascom Diocesana promoverá seu II Seminário Diocesano de Comunicação, tendo como tema: “Igreja e Mídias Digitais” e, com o lema: “Vide e vede”. Querendo com isso fazer uma reflexão em torno da cultural digital e sobre nossa relação de Igreja com esses novos meios digitais. O encontro marca o incentivo e valorização à Pastoral da Comunicação, atuante na Diocese de Itapipoca há quase 20 anos. Também uma boa ocasião para celebrar o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais e a mensagem do Santo Papa para esse dia, com o tema: ”Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”, e lema: “Não tenhais medo, que Eu estou contigo (Is 43,5)”. Esperamos contar com a presença de todos.

Fonte: Alex Ferreira – Pascom Regional Ne 1